10 de Novembro - Instalações da Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte
Em equipa de projecto:
Maria da Luz Seixas Arq.ª
Lina Costa Gomes Eng.ª
Convidado Estrangeiro:
Grégoire Paccoud – França
Como Painel das MR
Alexandre Ferreira Arq.º
Jorge Fernandes Arq.º
Helena Corvacho Eng.º
Miguel Mendes Arq.º
Patrícia Botelho Eng.ª
Vasco Freitas Eng.º
CONCLUSÕES 3MR TÉRMICA
1. LEGISLAÇÃO
A legislação atual não se encontra adaptada nem tem em conta o funcionamento dos edifícios construídos com base em terra. Neste contexto os principais problemas são:
- exigência em termos do valor máximo de U
- contabilização da inércia inadequada
- consideração insuficiente de estratégias de conforto passivas
- não utilização de análise dinâmica
Embora no contexto da reabilitação do património edificado o projeto “Reabilitar como Regra” pretenda estabelecer exigências específicas e distintas das regulamentares, este contexto aplica-se apenas a edifícios antigos. Faltará regulamentação para edifícios com base em terra que contemple construção nova/recente e que assegureo grau de flexibilidade de análise/cumprimento adequado.
Deve ainda progredir-se para regulamentação exigencial e não prescritiva
2. FORMAÇÃO / INVESTIGAÇÃO
Na grande maioria dos casos a formação em arquitectura/engenharia não contempla os edifícios com base em terra. Assim, existe uma lacuna nesta área que urge colmatar e que engloba a questão do cálculo térmico em regime dinâmico.
É necessário elaborar uma base de dados consolidada acerca das diversas propriedades do material ‘terra’ que permita a realização fiável de simulações dinâmicas.
3. EXIGÊNCIAS – SUSTENTABILIDADE E CONFORTO
Mais relevante do que a exigência de eficiência energética, é atualmente fundamental pensar-se em termos de sustentabilidade e conforto porque, em edifícios de habitação, os consumos reais de energia são significativamente inferiores aos valores nominais que resultam da aplicação dos metodos de cálculo regulamentares. Assim, a implementação de medidas passivas de aquecimento e arrefecimento e a avaliação do ciclo de vida dos materiais utilizados devem ser tidos em conta como elementos chave que contribuem para uma avaliação positiva da construção em terra.
4. O FUTURO
- estabelecer um grupo de trabalho para as exigências térmicas
- estabelecer um base de dados de trabalhos académicos
- facultar formação com parcerias internacionais